"Defendi o meu povo e vou agora defender-me a mim"

Quando os juízes entraram na sala do TPI para a ex-Jugoslávia, o ex-general sérvio Ratko Mladic levantou-se e fez-lhes continência com a mão esquerda.
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Algumas mulheres bósnias muçulmanas estavam presentes na sala repleta do tribunal de Haia. Eram familiares das vítimas do massacre de Srebrenica, de Julho de 1995, em que Mladic ordenou a morte de todos os homens e adolescentes masculinos desta cidade da Bósnia-Herzegovina.

À medida que a leitura avançava, narram os jornalistas presentes, Mladic começou a erguer os ombros, a endireitar as costas, recuperando a pose marcial do chefe militar responsável por alguns dos mais brutais crimes da guerra na ex-Jugoslávia.

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